Em assembleia realizada nesta terça-feira (25), os médicos do Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães (HDLEM), em Porto Seguro decidiram manter a greve iniciada no dia 20 deste mês, até que o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, se posicione sobre as reivindicações dos profissionais, de melhorias das condições de trabalho e na estrutura física do hospital e pagamento dos salários em dia. Nesta assembleia, os médicos acrescentaram à pauta de reivindicações o reajuste salarial, já que não é feito há três anos.
De acordo com o diretor regional Extremo-Sul do Sindimed, Fernando Corrêlo, representantes da empresa IGH, que administra o hospital, informou que os salários de fevereiro que iriam ser depositados hoje (26) não foram, possivelmente, em decorrência da paralisação.
Desde a administração anterior, exercida pela Monte Tabor, a equipe médica vem se queixando dos atrasos contínuos dos pagamentos de salário, das precárias condições de trabalho e da péssima estrutura física do HDLEM, a exemplo de um vazamento de água dentro do centro cirúrgico. Mesmo com a mudança de gestão para a empresa IGH, realizada em abril, estes problemas não foram resolvidos, e não tem previsão para tal.
Segundo Corrêlo, representantes da IGH já informaram que nenhuma reivindicação poderá ser atendida de imediato, por falta de condições financeiras, já que, segundo a empresa, a Sesab não fez o repasse necessário para investimento no hospital.
Pauta de reivindicações:
Melhores condições de trabalho
Melhoria na estrutura física do HDLEM
Pagamento dos salários no dia 10
Reajuste salarial
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