Sem argumentos e sem apresentar solução para os insustentáveis atrasos das remunerações dos médicos, os gestores do Hospital Metropolitano decidiram por rescindir os contratos de prestação de serviço.
Cansados de trabalhar sem receber - alguns desde novembro 2023 e todos, desde dezembro -, a restrição de atendimentos foi a única e última alternativa dos médicos da unidade.
Lamentavelmente, ao invés de buscar o diálogo e a solução do problema, a empresa gestora optou pela retaliação ao justo e legítimo movimento.
A remuneração pelo trabalho realizado é considerada legalmente como verba de alimentação e pode ser cobrada judicialmente. Os médicos têm contas a pagar, como moradia, mercado, escolas etc. Não podem ser privados de seu sustento.
Além disso, há informações de que estão fazendo substituições para garantir as escalas, pagando adiantado aos profissionais que são chamados.
Cabe aqui um alerta aos colegas que estão aceitando substituir os que estão em assembleia permanente, em defesa legítima da categoria, de que podem incorrer em provável infração ao Código de Ética Médica (CEM), que tem previsão para essas situações, em seus artigos 48. 49. 47. 50. 51. 52.53.54.
Empresas terceirizadas e Governo do Estado, RESPEITEM OS MÉDICOS!
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