Sindimed denuncia risco de desassistência e ameaças em UPA de Feira de Santana
- SINDIMED BAHIA
- 6 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
As condições de trabalho na UPA de Queimadinha, em Feira de Santana, estão insustentáveis. Faltam insumos básicos muitas vezes, a estrutura é deficiente e a unidade não conta com policiamento para dar segurança ao exercício profissional dos funcionários. Prova disso foi o episódio, esta semana, de agressões verbais e quase físicas por uma paciente a uma médica plantonista.
Atualmente, por determinação administrativa, a Unidade está atendendo normalmente urgências e emergências (fichas amarelas e vermelhas), mas encontra-se com restrições de atendimentos temporárias e ocasionais, quando necessário – por falta de insumos -, para casos eletivos (fichas azuis e verdes). Nesses casos, os pacientes ficam sujeitos a transferência, após devida e cuidadosa triagem.
Diante de tantos fatos graves, estiveram na UPA, o vice-presidente do Sindimed. Dr. Yuri Serafim e a advogada que coordena o setor Jurídico do Sindicato, Dra. Carmem Dantas, no dia 04.12.24, quando foram também ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ao Ministério Público Estadual (MPE), solicitando audiências.
O Dr. Yuri Serafim afirma que os médicos da referida unidade sofrem atrasos de remunerações desde outubro. “Isso ocorre não somente essa unidade, mas em todas as unidades ligadas ao município de Feira” denuncia o vice-presidente, informando que em ofícios reiterados o Sindimed já solicitou reuniões para tratar dos atrasos, que são inaceitáveis, posto que são verbas alimentares.
Em relação às ameaças e agressões sofridas pela médica, logo cedo a presidente do Sindimed, Dra. Rita Virgínia foi avisada dos fatos pelo diretor médico da Unidade, solidarizando-se com a médica. Imediatamente a presidente ligou para a colega e recomendou cuidados jurídicos intensificados. A médica foi orientada e acolhida pelo corpo jurídico do Sindimed e registrou um Boletim de Ocorrência (BO).

تعليقات